Você vai conhecer em Esmeraldas as mais belas paisagens e atrativos culturais; muita história tem nosso importante município, é conhecida por preservar as características típicas do interior, uma cidade muito charmosa, coladinha em cidades: Contagem, Betim, Ribeirão das Neves, que fica bem pertinho de BH. A cidade se destaca pelas festividades culturais como o Carnaval, a Folia de Reis, o Boi da Manta, o Congado, as Cavalgadas, as festas religiosas de São Sebastião, de Sant’Ana e São Joaquim, e da padroeira Santa Quitéria. São atividades pujantes no município o esporte amador, com o futebol, e o artesanato local, com o grupo de mulheres bordadeiras. Destaca-se ainda a culinária tradicional mineira. O pão de queijo assado na folha de bananeira, as quitandas artesanais e os queijos são um convite para um café ou um final de semana nos sítios, pousadas e hotéis-fazendas. Outros pontos turísticos da região, as fazendas coloniais são grandes atrativos, assim como os haras, não vão faltar nesta viagem e fazem da cidade destino certo.
Ao CORONEL ANTÔNIO BARBOSA LEÃO, criador de gado, vindo das margens do Rio São Francisco, couberam os atos efetivamente caracterizadores da fundação do povoado, não apenas como responsável pela construção da capela em 1735, como também pela constituição jurídica do patrimônio de Santa Quitéria, mediante doação do terreno, pela escritura de 19 de junho do mesmo ano, ficando consolidadas as sementes de uma comunidade. As terras doadas pelo fundador que antecedeu a cidade denominava-se “Estreito do Capão Grosso”, as primeiras edificações surgiram no local. Mais para frente, na metade do século 18, teve seu nome alterado para Fazenda de Santa Quitéria, também chamada de Fazenda Dona Izabel, por haver pertencido a Izabel Geralda de Camargos, falecida antes de 1856.
A construção de um templo foi sempre acontecimento memorável na vida das comunidades, marca uma época e geração, define um tempo e fixa-se na história. Assim ocorrera no século 18, quando Coronel Antônio Barbosa Leão, erguia em 1735, a primitiva e minúscula capela à beira do caminho e em torno da qual surgiria o Arraial de Santa Quitéria.
Os TRÊS IRMÃOS COELHO não foram os fundadores da nossa cidade. Diz o escritor e historiador esmeraldense AVELAR RODRIGUES, autor do livro Esmeraldas – Uma contribuição à história de Minas: “Os três irmãos coelho são, pois, personagens de ficção. E Fernão Dias, sabemos, nunca esteve por aqui”. A pessoa que verdadeiramente lançou as bases de Santa Quitéria, hoje Esmeraldas, foi Coronel Antônio Barbosa Leão. A bem da justiça e da verdade histórica, é preciso não deixar de considerar que a denominação de “Santa Quitéria” coube anteriormente à devoção de João Ribeiro de Vasconcelos.
São símbolos do município a BANDEIRA, o HINO e o BRASÃO instituídos por lei, de acordo com o disposto no art. 1°, § 3°, da Constituição Federal. A Câmara Municipal de Esmeraldas, por seus representantes legais, decretou e o Executivo sancionou a Lei n° 763, de 12 de outubro de 1979, criando o brasão de Esmeraldas, que entra para a heráldica brasileira: Coroa – simboliza a origem portuguesa do município; Cinco pedras de esmeraldas na coroa – simbolizam as riquezas minerais do município, principalmente a pedra que lhe deu o nome; Chaminé – simboliza a indústria do município; Gado – simboliza a pecuária, bastante difundida no município; Milho e café – simbolizam a agricultura, uma das fontes de renda do município; e a Faixa – representa a criação e a emancipação de Esmeraldas.
O ano de 1675, de acordo com o brasão de Esmeraldas, representa o ano da criação do município. O contexto histórico desta época incluiu a colonização portuguesa, a exploração de recursos naturais, como ouro e diamantes, bem como conflitos com povos indígenas locais. Neste período o bandeirante paulista MANUEL DE BORBA GATO, genro de Fernão Dias Pais Leme, teria passado ao vale do rio das Velhas e estabelecido o arraial de São João do Sumidouro, hoje Pedro Leopoldo. E depois teria explorado para pesquisar onde descobriu o ouro de aluvião em grande quantidade nas minas do rio das Velhas que se situam no Arraial Velho, onde talvez tenha estabelecido os primórdios da cidade de Sabará. Chegando onde está localizado o município de Esmeraldas, talvez de 1675 a 1681, conta-se que os componentes da bandeira dos bandeirantes encontraram na região pedras verdes, que pensaram ser esmeraldas, na realidade, eram turmalinas. Pesquisaram de vale em vale, percorreram provavelmente nos rios das Velhas, Paraopeba, Araçuaí e Jequitinhonha.
Por mais de 100 anos Esmeraldas levou o nome de sua padroeira Santa Quitéria. Antes, como distrito da cidade de Sabará, fazia parte de um território grande que também agrupava outros distritos que mais tarde se tornaram as cidades de Betim, Contagem, entre outras. Por meio da Lei n° 319, de 16 de setembro de 1901 ocorreu a emancipação, Esmeraldas se tornaria então, cidade de Santa Quitéria. O Dia do Município é comemorado anualmente na mesma data da emancipação da cidade. O nome Esmeraldas só surgiu em 1943, eleito por meio de um plebiscito, após um decreto que impedia que duas cidades compartilhassem do mesmo nome em território brasileiro. A xará, Santa Quitéria, é uma cidade do Ceará emancipada 26 anos antes da nossa e, por isso, ficou com o nome da padroeira.
O MELO VIANA foi criado pelo decreto-lei estadual n° 148, de 17 de dezembro de 1938, com terras desmembradas de Sete Lagoas. Fundado pelas famílias Marques, Borba, Ramos e os Rodrigues, que possuem até hoje os seus descendentes na região, surgiu com a implantação de fazendas de cafezais que cresceram na década de 1920. A fazenda mais conhecida era a Fazenda da Mata, propriedade que mais empregava o povo daquela região chamada Palmital, hoje Melo Viana. O distrito contam-se como seus principais povoados os de Tijuco, Mirante do Palmital, Quintas São José, Condomínio “Aldeias do Lago”, Condomínio “Vale do Ipê Amarelo”, Quati e Manga.
O ANDIROBA foi criado pelo decreto-lei estadual n° 1.058, de 31 de dezembro de 1943, que dispõe sobre a divisão territorial, administrativa e judiciária do Estado para vigorar no quinquênio 1944-1948, o município de Santa Quitéria passou a denominar-se Esmeraldas e adquiriu o distrito de Buriti, hoje Andiroba, transferido de Sete Lagoas. Está localizado na região Norte-Nordeste do município. O centro do distrito está a cerca de quatro quilômetros da Rodovia BR-040, no trecho Belo Horizonte a Sete Lagoas. Em Andiroba existem alguns povoados como Urucuia, Vale do Bom Jesus, Formoso, Jardim Alvorada e Macacos.
A Casa Sede da FAZENDA DA VEREDA presumivelmente foi edificada em 1741, em terras anteriormente pertencentes ao Capitão-mor Dionísio Martins Soares, adquiridas por José Teixeira de Carvalho, pai de José Teixeira da Fonseca Vasconcelos, o Visconde de Caeté, ilustre esmeraldense nascido na fazenda em 1766. As atividades econômicas desenvolvidas eram pecuária de leite e de corte e produção de cachaça.
O José Teixeira da Fonseca Vasconcelos, o VISCONDE DE CAETÉ, figura notável no movimento da independência do Brasil e na alta política da fase imperial da história brasileira, considerado Patriarca Mineiro da Independência, foi o primeiro Presidente da Província depois da Inconfidência Mineira e despachava do Casarão Santo Antônio. Este valoroso esmeraldense estudou em Coimbra e frequentava a Corte. Seus conselhos ajudaram Dom Pedro I a decidir ficar no país que originou o famoso “Dia do Fico”. Documentos registram que um de seus pronunciamentos foi importante para que o Imperador decidisse pela Independência do Brasil.
A FAZENDA SANTO ANTÔNIO está no rol de bens culturais estaduais tombados pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (lepha/MG), e de bens culturais materiais tombados pela Prefeitura Municipal. Foi residência do Visconde de Caeté, a Fazenda Santo Antônio, conjunto rural que abriga o sobrado reconhecido tanto pela relevância como exemplar da arquitetura rural mineira do século 19, quanto pela importância histórica de seu construtor, José Teixeira da Fonseca Vasconcelos, considerado “Patriarca Mineiro da Independência” e foi o primeiro Presidente Constitucional da Província de Minas Gerais, entre 1824 e 1826 no período imperial.
Fundado em 21 de junho de 1908 como Grupo Escolar “Visconde de Caeté”, é o estabelecimento de ensino mais antigo de Esmeraldas, de grande valor histórico para o município. Por essa escola passaram todas as gerações de Esmeraldas, desde o início do século 20, até 1964, quando o ensino local passou a ser ministrado também pela Escola Estadual Professor Augusto Lucas. A instituição leva o nome de José Teixeira da Costa Vasconcelos, o Visconde de Caeté, figura ilustre na história esmeraldense. O Grupo Escolar, hoje ESCOLA ESTADUAL VISCONDE DE CAETÉ está no rol de bens culturais materiais tombados pela Prefeitura Municipal por sua importância cultural para a cidade.
A FAZENDA DA SERRA NEGRA tem papel de efetivo realce na história de Minas Gerais, em virtude de suas vinculações com a vida política e administrativa do Estado, no início do século 19, onde viveu a Dona Ana Felipa de Santiago, cujos empreendimentos, bem como os de filhos seus, muito ilustres, honraram o nome da antiga freguesia e distrito santaquiteriense. O antigo “Caminho de Santa Quitéria” que liga Capela Nova de Betim, hoje Betim, ao Arraial de Santa Quitéria, hoje Esmeraldas, ainda preservado com mata nativa em alguns pontos, o percurso guarda grande parte da história, contada pelas bonitas paisagens de antigas trilhas, e é uma rota de tropeiros criada a cerca de 400 anos pelos bandeirantes seguidores de Manuel de Borba Gato, genro de Fernão Dias Pais Leme. O Conjunto Histórico e Paisagístico da Fazenda da Serra Negra faz parte do circuito turístico “Circuito Verde-Trilha dos Bandeirantes”. Este Conjunto está no rol de bens culturais materiais tombados pela Prefeitura Municipal por sua importância cultural para a cidade.
A IGREJA DE SANT’ANA E SÃO JOAQUIM localizada no distrito de Andiroba, de estilo colonial, datado do século 19, na época em que a cidade era rota comercial e de ligação a Capital das Minas, Sabará, à Vila do Pitangui, em que tropas do Brasil Colonial realizavam viagens em busca de alimentos e pedras preciosas. A capela é uma das raridades em reminiscência, no local está uma cruz que segundo a tradição, foi fixada por Manuel de Borba Gato, genro de Fernão Dias Pais Leme, durante umas de suas expedições da bandeira dos bandeirantes ao desbravamento das Minas Gerais.
A Praça Getúlio Vargas constitui o centro comercial, político, religioso e cultural do século 21, tem um charme especial que retrata o nosso ar interiorano.
A IGREJA MATRIZ DE SANTA QUITÉRIA localizada no centro da cidade na Praça Getúlio Vargas, é considerada o grande cartão postal da cidade, tem imponência paisagística visível a todos os visitantes. Foi construída em 1957, destaca-se por apresentar arquitetura em estilo modernista, com características inspiradas nas obras do arquiteto Oscar Niemeyer, constitui-se em um testemunho da fé do povo esmeraldense. Em maio, a igreja é cenário de festejos por conta da Festa da Padroeira. A festa em honra a Santa Quitéria está no rol de bens culturais imateriais tombados pela Prefeitura Municipal por sua importância cultural para a cidade.
A PRAÇA SADI ALVES VIEIRA é considerada a segunda mais importante praça da cidade, foram seus jardins planejados pelo mundialmente famoso paisagista brasileiro Roberto Burle Marx.
Ponto que é referência na cidade é a estátua do CRISTO REDENTOR instalada no mirante da cidade. Nesse mesmo local está situada a Capela de Nossa Senhora Aparecida e a Santa Cruz, o Cruzeiro do Mirante, lá é possível ver quase todo o centro da cidade.
Um dos mais belos atrativos turísticos, o PONTILHÃO FERROVIÁRIO, ponte de ferro sobre o Rio Paraopeba, na divisa entre os municípios de Juatuba e Esmeraldas. O local atrai dezenas de atletas e simpatizantes do pedal nos fins de semana e feriados.
Foi criada em 05 de janeiro de 1948 pelo Major Manoel José de Almeida, acompanhado pela pedagoga e esposa Márcia de Sousa Almeida, instalada na Fazenda Santa Tereza. A Escola “Caio Martins”, fundação de prestimosas tradições e objetivos, especial referência no município de Esmeraldas. A Fundação Educacional Caio Martins (FUCAM) recebe em seus seis centros educacionais, crianças e jovens apoiando a permanência destes na escola e incentivando sua formação profissional e a transmissão de conhecimentos e valores éticos e morais.
O carnaval de rua de Esmeraldas é carro chefe das festas locais, evento oficial do município em todas as manifestações. Tradicionalmente começando na sexta-feira e terminando na terça, há alguns anos vem se adiantando em algumas semanas, com a realização de pré-carnavais, principalmente na região central. Há na cidade alguns blocos carnavalescos que, no domingo e na segunda de carnaval, sobem desfilando na Praça Getúlio Vargas. É uma competição entre blocos cujo prêmio é um troféu, mas o que vale mais é a participação nessa gostosa brincadeira.
O bordado produzido em Esmeraldas é uma ótima opção para presentear. O artesanato do município é baseado, em sua maior parte, por bordados manuais produzidos por máquina pelas mulheres da cidade. O segmento de bordados, em virtude da alta qualidade do produto, chega a dar a Esmeraldas o renome de “terra dos bordados” e fama às suas bordadeiras. Algumas peças chegaram a fazer parte do enxoval de Lady Diana Spencer, Princesa de Gales. Os bordados estão no rol de bens culturais imateriais tombados pela Prefeitura Municipal por sua importância cultural para a cidade.
O pão de queijo assado na folha de bananeira está no rol de bens culturais imateriais tombados pela Prefeitura Municipal por sua importância cultural para a cidade. Quem aí já visitou a cidade e se deliciou com o pão de queijo assado em folha de bananeira que só aqui tem? Aquele sabor mineiro que todo mundo gosta! Não se esqueça de experimentar o pão de queijo assado na folha de bananeira. Hummm…